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Ginástica Laboral ganha caráter primordial para o RH das empresas em 2012
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Márcio Aldecoa*
As empresas estão diante de um problema crônico a ser resolvido: como combater o absenteísmo. O malefício significa a ausência temporária do funcionário no ambiente de trabalho, e de acordo com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), ele é o principal protagonista na lista de motivos de falta de colaboradores nas empresas.
Para sanar de vez o problema é indicado que as empresas e seus departamentos de RH comecem a ver com bons olhos a aplicação da ginástica laboral no dia a dia de seus funcionários. Estudo da Fundação Instituto de Administração, da USP, aponta a ginástica laboral como terceira colocada entre as iniciativas de empresas que obtiveram maior impacto positivo na qualidade de vida dos funcionários. Ela perde apenas para treinamentos e assistência médica.
A ginástica laboral é tiro certo no combate do absenteísmo por compor diversas melhorias fisiológicas, psicológicas e sociais. A realização dos exercícios no ambiente de trabalho proporciona sensação de bem-estar e disposição. Além disso, aumenta a flexibilidade, força, coordenação; ritmo, agilidade e resistência.
Pelo lado psicológico, a melhora da autoestima e motivação dos funcionários para a realização das atividades é logo notada com o trabalho de ginástica laboral. Outras melhorias estão ligadas diretamente ao combate de tensões, maior concentração e desempenho qualitativo das atividades.
Outro fator importante é que a ginástica laboral também resulta em economia rentável às empresas. Logo de cara, ela sentirá redução nos gastos com afastamentos e substituições. Também terá, consequentemente, diminuição de queixas, acidentes e lesões.
Entretanto, a ginástica laboral ainda exerce desconfiança das empresas e dos setores de RH. O problema está diretamente ligado ao potencial de melhorias físicas e psicológicas dos colaboradores, mas sim, ao custo que trará a iniciativa aos cofres, pois o pensamento central é de que a aplicação dos serviços de atividades físicas no ambiente de trabalho ultrapasse a linha dos gastos previstos para a temporada.
É importante esclarecer que esse pensamento vai por água abaixo quando o plano de serviço é idealizado pela prestadora de qualidade de vida ao mercado corporativo. O exemplo pode ser demonstrado com uma companhia que possui 100 funcionários. O gasto, por pessoa, seria de no máximo R$ 2,00. Com a inclusão de cinco aulas por semana, de dez minutos de duração, no período de um mês.
Portanto, a desculpa de que o gasto com a ginástica laboral é elevado, e seu benefício não é suficiente perde para comprovações notadas no dia a dia e, também, ao longo do tempo. Melhor dizendo ela pode ser o elo na melhora de vida tanto do empregado, quanto da empresa.
Márcio Aldecoa é diretor da Life PQV, empresa especializada em prestação de serviços ligados à qualidade de vida para o mercado corporativo e Poder Público.www.lifepqv.com.br
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