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NOTÍCIAS DO SETOR

10/01/2013

Cinco dicas para escolher uma boa escola de idiomas

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O momento econômico favorável e os grandes eventos esportivos que serão realizados no Brasil nos próximos anos estão proporcionando um verdadeiro “boom” de escolas de idiomas, em especial,
de inglês. Como tanta oferta, o aluno ou a empresa que oferecerá o curso para o seu colaborador sentem-se perdidos na hora de escolher uma instituição de ensino, já que as propostas e até mesmo os valores praticados são muito parecidos. Então, como reconhecer um bom curso?
 
 
“Há cinco critérios essenciais que devem ser levados em consideração neste momento. O primeiro deles é qualidade da escola, que pode ser medida pelo índice de aprovação dos seus alunos em
provas de certificação internacional. Esta é a prova mais concreta que existe”, esclarece Selma Fabbri, sócia-diretora da Master Languages, escola de idiomas com foco em empresas criada em 1987, em São Paulo.
 
Ainda com relação à qualificação, Selma sugere que o interessado faça a mesma sondagem com relação aos docentes. “Professor bom tem que ter certificado internacional, além de ter
morado no país onde o idioma que ele ensina é falado. No entanto, ele não precisa ser nativo, como muitos acreditam. Aliás, isto é um mito. A imensa maioria dos professores de inglês só fala bem a língua, mas não tem formação, didática adequada. Não funciona”, alerta.
 
 
O segundo ponto é o número de alunos por turma. O ideal, segundo Selma, são grupos pequenos, de três a quatro participantes,  e no máximo oito. A maioria das escolas só abre grupos a partir de 10 pessoas, resultando em desistência, pois o professor não consegue dar um acompanhamento  particularizado e fica muito difícil conseguir uma homogeneidade adequada de nível.
 
 
Para Roselene Silva, sócia-diretora da mesma escola, a terceira dica é se atentar ao foco do
curso. “Com exceção do nível básico, pelo qual todos têm que passar, é importante escolher um programa de estudos que tenha a ver com a necessidade do estudante. Se ele pretende utilizar o idioma para trabalhar, aulas voltadas para business são as mais indicadas, por exemplo. Se ele fizer um curso regular, certamente não estará bem preparado para o mercado”, afirma.
 
 
Em quarto lugar, vem o peso da oralidade no método de ensino. “Hoje, a fluência na conversação é a
habilidade mais exigida no mundo corporativo, logo, um bom curso deve ter este foco. Recebemos muitas pessoas que estudam um idioma há anos, mas só sabem ler e escrever e acabam perdendo muitas oportunidades de trabalho e negócios por conta desta deficiência, além do investimento realizado”, revela Roselene.
 
 
Para fechar, as especialistas dizem que o quinto critério a ser considerado é a forma de avaliação do
curso. “Prova ao final do módulo não é, definitivamente, a melhor maneira de mensurar o conhecimento do aluno. É preciso um acompanhamento constante, aula a aula, para perceber se aquele estudante está aprendendo de fato, até para que haja uma readequação de nível, caso haja necessidade”, finaliza Roselene.
 
 
Levando estes cinco critérios básicos em consideração, certamente o aluno escolherá um bom curso de idioma, seja ele qual for.
 
 
Fontes
 
Roselene Silva –
sócia-diretora da Master Languages - Bacharel em Tradução e Intérprete com Licenciatura Plena em Letras, atua há mais de 20 anos como professora de português, coordenadora de cursos, tradutora e revisora de livros (inglês-português).
 
 
Selma Fabbri –
sócia-diretora da Master Languages - Bacharel em Tradução e Intérprete com Licenciatura Plena em Letras, tem mais de 20 anos de experiência em ensino de inglês e coordenação de cursos de idiomas.